"Autentizóticas", um termo utilizado para definir organizações que primam pela sua "autenticidade baseada na confiança", funcionando assim "como um elemento de equilíbrio psicológico e de realização pessoal para o trabalhador".
Os climas "autentizóticos" das organizações segundo as seguintes seis características:
- espírito de camaradagem,
- credibilidade e confiança do líder,
- comunicação aberta e franca com o superior,
- oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem,
- equidade
- e conciliação trabalho-família.
A análise das correlações entre estas variáveis demonstrou o grau máximo da associação positiva entre o bem-estar afectivo e a produtividade nas organizações "autentizóticas".
Os empregados mais produtivos também são aqueles que percepcionam que a empresa permite conciliar o trabalho e a família.
O stresse é mais fraco entre as pessoas que denotam elevado bem-estar afectivo e percepcionam as suas organizações como mais "autentizóticas", nas quais imperam o espírito de camaradagem e o investimento por parte da empresa no capital humano (oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento pessoal).
"Em resumo, quanto mais 'autentizóticas' forem as organizações, menor será o nível de stresse, maior será o bem-estar afectivo no trabalho e mais elevada a produtividade individual" ( Arménio Rego).
Não é só com um bom aumento salarial que se compra a motivação. As pessoas tendem a desenvolver o seu trabalho com maior entusiasmo e dedicação quando se sentem ligadas afectivamente à sua organização e "nutrem por ela um sentido do dever de lealdade".
Ou seja, quando as organizações são mais "saudáveis" - "autentizóticas" - para a vida dos colaboradores, estes desenvolvem laços psicológicos que, segundo Arménio Rego, "presumivelmente os catapultam para níveis superiores de desempenho, fomentando assim a produtividade na organização".
- credibilidade,
- confiança,
- justiça,
- oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento pessoal
- e criar formas de compatibilização entre o trabalho e a família nas organizações que lideram.
- Contrate e promova com base no carácter e na motivação: conhecimento e experiência são menos determinantes;
- Jogue xadrez e não damas: cada trabalhador é uma "peça" única que deve ser tolerada e apreciada como tal;
- Dê a cada trabalhador um bom chefe: os trabalhadores zangam-se muito mais com os chefes do que com as empresas;
- Preocupe-se com o crescimento dos trabalhadores: muna-os de capacidades cada vez mais evoluídas exercidas em tarefas cada vez mais complexas;
- Nunca se considere dono de nada nem ninguém: goste genuinamente dos trabalhadores e partilhe justamente o lucro que em conjunto gerarem.
- Como pessoa, queira, procure e aprenda a ser feliz: só aqueles que estão eles próprios felizes podem fazer os outros felizes;
- Nunca aceite o "não te rales e não te entales": na empresa, mais do que um trabalho você tem uma carreira e exerce uma vocação;
- Partilhe: a relação com a empresa só será feliz na base de uma interacção não egoísta que aumenta na medida em que é partilhada;
- Coloque os princípios acima das personalidades: goste genuinamente dos seus colegas pelo que eles são - dizendo melhor, apesar do que são;
- Cresça um pouco todos os dias na empresa: exerça e aprimore constantemente os seus talentos, dissolva-se em algo grandioso.
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